Uma das bandas de rock mais controversas e polêmicas do mundo, o Guns N’ Roses esteve no palco em Las Vegas para dois incríveis shows no “The Joint” no “Hard Rock Hotel” nos dias 30 e 31 de Dezembro. Os shows fazem parte da primeira turnê norte-americana da banda em cinco anos. O grupo foi formado no auge da cena metal da Sunset Strip de Los Angeles em meados dos anos 80. Apesar de grandes mudanças na formação e uma longa ausência na cena musical, o Guns N’ Roses continua sendo umas das mais populares bandas de rock n’ roll dos últimos 25 anos. A formação atual é composta por Axl Rose, DJ Ashba (guitarra), Dizzy Reed (teclado), Tommy Stinson (baixo), Richard Fortus (guitarra), Ron “Bumblefoot” Thal (guitarra), Chris Pitman (teclado) e Frank Ferrer (bateria). O mais recente álbum, “Chinese Democracy”, foi lançado em 2008 após mais de 10 anos no forno. Apesar de não ter sido um sucesso inicial nos Estados Unidos, ele estreou como número 1 em 13 países. Em 2009, ele foi disco de platina nos Estados Unidos. O [blog] Vegas.com teve a chance de falar com Dizzy Reed antes dos shows do Guns N’ Roses em Las Vegas e como é tocar com um dos mais famosos vocalistas do rock. Rose convidou Reed para se juntar ao grupo em 1990. Após um início tumultuado, ele logo se tornou um membro aceito na banda, tocando em ambos “Use Your Illusion I e II”. Ele contribuiu para a maioria das canções do álbum, incluindo “Dust N’ Bones”, “Live and Let Die”, “November Rain”, “Garden of Eden”, “Civil War” e “Yesterdays”. Além de Axl, ele é o único membro remanescente na banda da “Use Your Illusion” era. V - O que os fãs podem esperar da banda para os shows em Las Vegas?. DR - Muitas músicas de rock n’ roll “chutadoras de bunda “ do passado, músicas do presente e talvez até mesmo do futuro. V - Vocês estão planejando algo especial para o show da virada do ano?. DR - Eu diria que beber muito, mas como temos algo a fazer, provavelmente não tanto quanto eu gostaria de beber na véspera do Ano Novo. Nós já tocamos na virada do ano de Vegas um par de vezes e é geralmente bastante festiva. Então, eu espero que seja igualmente ou ainda mais este ano. V - Além de Axl, você é o único remanescente da “Use Your Illusion Era”. Como é para você voltar até 1990 quando você entrou na banda?. DZ - Aquilo foi mais ou menos como se os meus sonhos se tornassem realidade, finalmente. Eu conhecia os caras do Guns N’ Roses antes de terem o seu sucesso e tudo mais. Quando eu fui perguntado se queria entrar na banda foi muito gratificante e muito legal. A próxima coisa que me lembro é de estar em um avião voando por todo o mundo pelos próximos três anos tocando em enormes shows de rock. Foi muito impressionante. V - Foi intimidante pra você começar a tocar com, provavelmente, a maior banda do mundo naquela época?. DR - Na verdade não. Eu acredito que quando você coloca em sua mente que isso é o que você quer fazer na vida, você não pode se sentir intimidado ou você não conseguirá fazer. Eu penso que vários caras da banda na época, no início, não concordavam em ter um tecladista, mas eu sou muito, muito determinado. Eu acredito que eles viram isso, e eles também viram que eu tinha muito a acrescentar para a banda. Depois de alguns shows todos foram percebendo que seria muito legal me ter por perto. V - A banda teve, obviamente, muitas mudanças de formação. O que o inspirou a continuar tocando por todos esses anos?. DR - Acho que sou realmente determinado. Eu queria estar na banda quando o “Chinese Democracy” fosse lançado. Eu queria apresentar ele a todos e tocá-lo ao vivo. Axl me deu uma chance a muito tempo atrás, e eu sou uma pessoa leal. V - Por que ser uma parte do “Chinese Democracy” era tão importante para você?. DR - Eu gostaria de me sentir realizado. Não gosto de fugir. Se eu sou parte de algo quando ele começa, eu realmente gostaria de vê-lo até o fim. V - Você acha que o foco musical do grupo mudou ao longo do tempo?. DR - Acredito que toda banda precisa se expandir em algum ponto. Você só pode bater os mesmos três acordes da mesma maneira tantas vezes antes que as pessoas se vão , ‘qualquer que seja ’… Eventualmente, você tem que expandir seus horizontes e acho que isso tem muito a ver com o porquê entrei na banda, primeiramente. V - O Guns N’ Roses tem muitas canções de sucesso. O que pensa sobre sua música continuar a ressoar com os fãs hoje?. DR - Eu acho que muito disso tem a ver com o fato de que é música de verdade. Não é artificial. É o verdadeiro rock n’ roll. V - A execução dessas canções mudou muito no decorrer dos anos?. DR - Estão definitivamente diferentes. Tem que ser assim. Você não pode tocar da mesma maneira outra e outra vez. Quando caras novas vêm na banda eu sempre tento dizer a eles ou nós tentamos sempre dizer uns aos outros que podemos fazer isso da nossa própria maneira, mesmo que seja mudando só um pouco aqui ou ali, somente para torná-lo fresco e mantê-lo divertido e legal. V - Ainda há muita controvérsia em torno do grupo e Axl. O que você diria para os fãs sobre a banda e suas músicas?. DR - Se você começa a conhecer-nos, nós somos um bando de bastardos. Isso é o que eu sempre quero que as pessoas saibam. É difícil quando você canta canções que soam sérias. Podemos ter discussões intelectuais sobre música e política e, ocasionalmente, sobre o que fazemos, mas temos um bom tempo. Zombamos nossas bundas fora um monte de outras coisas |
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Em entrevista, Dizzy fala sobre show em Vegas e mais
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